04/03/2012

Solidão

A solidão,
um anjo a levou
Voou e voou
Pelo céu
E não voltou.

Natália Petejo 6º E
Mote: «Um anjo a levou» do poema  “A Borboleta” de Odylo Costa (1914-1979) in Primeiro Livro de poesia
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1 comentário:

  1. A Borboleta

    De manhã bem cedo
    uma borboleta
    saiu do casulo.
    Era parda e preta.

    Foi beber ao açude.
    Viu-se dentro da água.
    E se achou tão feia
    que morreu de mágoa.

    Ela não sabia
    -- boba! -- que Deus deu
    para cada bicho
    a cor que escolheu.

    Um anjo a levou,
    Deus ralhou com ela,
    mas deu roupa nova
    azul e amarela.

    Odylo Costa

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